Atrás
de todo esportista de sucesso há uma equipe de especialistas e isso se confirma
a cada dia. Superar vários recordes mundiais parecia impossível, agora acontece
seguidamente, as marcas registradas anteriormente, simplesmente viram “pó”. O
que está acontecendo? Sem dúvida tudo
mudou os novos materiais, os pisos das arenas, a vestimenta, o calçado
esportivo, varas dos saltos, bolas de muitos esportes (futebol, basquete, vôlei,
tênis), as novíssimas e incrementadas piscinas que eliminam as pequenas ondas
que se formam nas passagens dos nadadores... O esporte mudou! Mas não foi só o
esporte que mudou, a Medicina do Esporte foi decisiva nessas conquistas, o
treinamento também ganhou novas características para cada modalidade esportiva.
O objetivo constante de treinadores e atletas
é alcançar a performance máxima. Para isso, além de treinamentos físicos, técnicos,
táticos e psicológicos, eles lidam com a inserção de recursos tecnológicos no
seu dia-a-dia. Assim, conseguem receber avaliações em tempo real sobre
determinada maneira de atuar, e, se necessário, corrigir erros.
Para o futebol a tecnologia
progrediu de modo muito interessante. No futebol de 30 anos atrás, por exemplo,
um jogador percorria de cinco a seis quilômetros por partida, atualmente chega
ao dobro! Quando um Rivelino ou Gerson lançavam uma bola, quem a recebia tinha
tempo de “Matar a bola” e sair jogando. Hoje, após um lançamento onde a bola
vai cair, aonde chegam dois a três atletas para dividir a jogada com maior
vigor possível. Raros são os atletas de esportes de contato ou não, que ainda
não sofreram lesões articulares.
A entrada da tecnologia no meio
esportivo foi considerada de grande valia por atletas e técnicos. E tendo princípios
de modernização, boa arbitragem, melhores performances, replays, desafios e
mensagens instantâneas tornam-se características típicas de vários esportes de
ponta e de muitas modalidades olímpicas também.
Atualmente, a influencia da
tecnologia tem crescido consideravelmente, e mais especificamente no futebol
observamos essa intervenção, como tivemos em 2014 a “copa do mundo”. Muitas
pessoas acreditam que o futebol deveria acompanhar a revolução tecnológica
existente para acompanhar o jogo, porem há ainda aqueles que defendem o “romantismo”
e entendem que tanta intervenção é prejudicial e atrapalha o espetáculo.
Esportes
paraolímpicos
Os atletas paraolímpicos também são
recebidos pelo Núcleo de Alto-Rendimento. A Seleção Brasileira Paraolímpica foi
avaliada pelo núcleo no último dia 29 de fevereiro e no dia 1 de março. No dia
29, os velocistas fizeram avaliações de tempo de reação, velocidade e saltos.
No dia 1, os arremessadores, saltadores e fundistas realizaram avaliações de
potência, tensiomiografia e de saltos.
Quando o assunto é treinamento não
há problemas, ma, assim como ocorre nas modalidades com atletas que não possuem
deficiências, as especialidades paralímpicas também levantam discussões quando
o assunto é a utilização da tecnologia e da ciência para beneficiar as
competições paralímpicas. Márcio Andraus, advogado de desportos, lembra que
nesse caso é necessário avaliar o regulamento de cada modalidade, ou seja, das
29 modalidades paralímpicas."Neste aspecto, a questão do regulamento é fundamental. Em regra,
cada competição/modalidade paralímpica possui uma enorme compleição de normas e
parâmetros para o uso de próteses, cadeiras, acessórios, apoios, etc. No mesmo
sentido, todos estes materiais devem estar enquadrados em especificações
técnicas pré-aprovadas, sob pena de eliminação. E a questão chega a tal exagero
que, por exemplo, o uso de “graxa” ou algum material que diminua em excesso o
atrito das rodas de uma cadeira, se estiver em desacordo com a especificação
técnica da modalidade, pode gerar a eliminação do competidor", afirma o
advogado.
Potengi, 29 de setembro de 2015.
Por: Adriel Alves Santos, Antônio José Gonçalves de
Alencar / Carlos Henrique da Silva Rodrigues / David Pereira Freire / Flaviano
Felix da Silva Filho / Francisco Evandro Severo Siqueira / Haliton Felipe Alves
da Silva / Jair Manoel da Silva / Jefferson Ferreira do Nascimento.
ALUNOS DO 8º ANO “D”
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